Naming

Alexandre Reibaldi, Amanda

Para esse tema, conversei com a dupla de Redação aqui da Ctrl+D. A gente já sabe que o Naming é o primeiro passo de Branding, já que tudo começa pelo nome, mas o que muitos esquecem é que o seu impacto pode influenciar diretamente nos resultados do seu negócio.

Assim como o design está ligado à identidade visual, o nome está com a autenticidade verbal e, juntos, fazem com que a relação entre imagem e som seja possível. E erra quem acredita que dar um nome seja uma coisa fácil.

É preciso pesquisar, pensar, buscar referências e analisar tudo. Para achar o nome ideal, os criativos precisam descobrir como o público-alvo pensa, onde vivem e do que se alimentam (sexta, no Reibas Repórter) e, finalmente, colocar a criatividade pra jogo.

O nome, além de original, precisa ser marcante, fácil de ser lembrado. Quanto mais fácil é sua escrita e mais agradável a pronúncia, mais fácil de ser lembrado ele é. Esse é o primeiro contato que esse público tem com a sua marca ou produto, então ele precisa fazer sentido com o que você entrega, contextualizar e fazer associações na mente, ao mesmo tempo que é original, para ser facilmente encontrado nas pesquisas. É como o que aconteceu com o VouD, o aplicativo de recargas de Bilhete Único e cartão BOM, que tem um nome que combina perfeitamente com o que entrega (e é divertido), ou com o Tá Pago, que recarrega o Vale Alimentação diretamente pelo celular, que mostra como as coisas podem ser feitas com mais agilidade. Depois de todo esse processo de criação (e pensar em mais de uma opção e suas variações), procuramos pela disponibilidade e legalidade para, finalmente, apresentar ao cliente para que a escolha final seja feita.

Outros ótimos exemplos de naming são: FLITS, a nova plataforma de soluções ITS da Cittati, que recebeu esse nome por lembrar fleets, frotas em inglês (além de ser agradável de falar) e O Bicho Papão, que saiu do forninho, e é na barriguinha dos nossos amados pets!